Será conhecido dentro de 15 dias o relatório definitivo sobre as causas e consequências dos acidentes de viação que provocaram a morte de 36 pessoas, na última segunda-feira (18), nas províncias de Maputo e Gaza, sul de Moçambique.
Segundo a Rádio Moçambique, emissora nacional, neste momento, uma equipa multissectorial de peritos em matéria de segurança rodoviária trabalha no terreno, levando dados e evidências de modo a produzir uma informação detalhada sobre os sinistros.
O administrador técnico no Instituto Nacional de Transportes Rodoviários (INATRO), Paulo Zunguze, disse que o relatório vai dar indicações sobre as estratégias que o país deve seguir com vista a travar o derramamento de sangue nas estradas nacionais.
Zunguze entende que o combate à sinistralidade rodoviária requer o envolvimento de todos, nomeadamente os sectores públicos, privados e a população em geral.
“Temos testemunhado um acidente de grande impacto como este, que nos tira qualquer sossego de tal forma que, associando todo o trabalho que está sendo feito no âmbito da implementação do plano de segurança de curto prazo associando a isso, eu penso que temos matéria para redefinirmos e ver de facto que abordagem nós vamos ter e como podem constatar, não poderia ser possível isto sem chamarmos também o envolvimento do sector privado”, julgou.
“Neste momento temos aqui os transportadores e, sobretudo, do segmento de longo curso, seja o internacional, mas também o interprovincial. Só daquilo que foi possível constatar ontem (19) é da indicação de que há um trabalho que deve ser feito de forma colectiva, para que tanto quanto possível possamos dar a melhor resposta a esta situação”, acrescentou.
Zunguze salientou que os acidentes podem ocorrer, mas eles não podem resultar em óbitos e feridos graves concluiu que, “este é o compromisso que devemos ter”.
Sabe-se que esta quarta-feira (20), o secretário do Estado dos Transportes, Chinguane Mabote, trabalhou nos distritos de Chibuto e Bilene com vários actores deste sector na busca de soluções para reduzir a onda de sinistralidade rodoviária nas estradas desta parcela do país.
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